Feliz sorte infortuna,
feliz felicidade não aparente.
Tenho que comemorar esses meus devaneios
tentando enganar a mim mesma.
Preciso fazer piadas das minhas tristes aventuras,
pois só assim poderei tirar algo de bom.
Tento esquecer a tristeza sorrindo,
sorrindo, pois o sol apareceu e
sorrindo por ter pessoas que me motivam,
sendo elas amigas ou inimigas.
Necessito da motivação.
Tento motivar o meu eu:
“Caiu? Levanta!
Doeu? Sangrou? Calma, irá cicatrizar!
Ficou triste? Escute uma música
e dê muitas risadas!
Sentiu-se só? Olhe para o lado,
pois os verdadeiros amigos irão aparecer!
Desmotivou? Erga a cabeça,
pois o amanhã será melhor!”
E assim percebo que essa tentativa acaba sendo
a busca da tão sonhada:
F-E-L-I-C-I-D-A-D-E!
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